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Igualdade Feminina: A conquista de novos espaços
Igualdade Feminina: A conquista de novos espaços
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Escrito por Marielle Tavares
Atualizado há mais de uma semana

Mãe, filha, esposa, amiga, profissional. Como dizia a famosa estilista francesa Coco Chanel, “Uma mulher precisa ser duas coisas: quem e o que ela quiser”. Ser mulher implica exercer diversos papéis e experimentar uma ampla gama de sensações e emoções. É pensar com o coração, agir pela emoção e vencer pelo amor. É entender o seu grande poder dentro do mundo e fazer valer a sua voz.

Celebrado neste dia 8 de março, o Dia Internacional da Mulher é uma data que, ao longo dos anos, foi sendo ressignificada. Mais do que uma celebração, o Dia Internacional da Mulher marca a luta feminista por igualdade de gênero e de direitos e traz a oportunidade de celebrar as vitórias conquistadas. Além disso, é um momento destinado para aprofundar as reflexões sobre o papel da mulher na sociedade e o espaço conquistado por elas.

Não é de hoje que as mulheres buscam seu lugar na sociedade. A luta por direitos iguais vem desde 1909 quando em Nova York foram registradas as primeiras manifestações em prol de melhores condições de emprego. Após anos de mobilizações, a ONU (Organização das Nações Unidas) oficializou o dia 8 de março como Dia Internacional da Mulher. Desde então, as mulheres conquistaram direitos e passaram a ter representatividade não só no mercado de trabalho como também no âmbito social.

Mulheres no mercado de trabalho

Segundo estudo da 15º edição da International Business Report (IBR) - Woman in Business 2019, realizada pela Grant Thornton com mais de 4500 empresários em 35 países, a porcentagem de empresas com, pelo menos, uma mulher em cargos de liderança globalmente subiu para 87%. O valor representa um aumento de 12% em relação ao ano anterior. Já no Brasil, país com pouco mais de 40,2 milhões de mulheres empregadas, o cenário também é promissor: 93% das empresas possuem mulheres nessas posições.

Em 2018, o percentual era de 61%. Esse avanço coloca o Brasil no Top10 de países com mais mulheres à frente de empresas, ficando atrás somente dos Estados Unidos, Inglaterra e Índia.

Head of Contracts & Financial na Satellitus Tecnologia, Marielle Tavares vê os índices com entusiasmo. Segundo ela, o aumento de mulheres em cargos de liderança mostra que as companhias estão, sim, evoluindo e esse movimento serve para encorajar ainda mais mulheres a conquistarem seus espaços. “Acredito que o público feminino, assim como eu, sinta gratidão e orgulho, por nós mulheres estarmos finalmente sendo reconhecidas pelas nossas competências. Dentro de poucos meses, a Satellitus reconheceu o meu esforço e dedicação ao trabalho e me deu a oportunidade de atuar como Head, não fazendo em nenhum momento qualquer tipo de discriminação pelo fato de eu ser mulher”, afirma ela.

Há nove meses na Satellitus Tecnologia, Marielle ressalta que as empresas devem trabalhar a ideia de igualdade de gênero em seus times e que a competência deve ser levada em consideração. “Acredito que palestras seriam de grande importância para as empresas trabalharem esse assunto e empoderarem suas colaboradoras. Aqui na Satellitus nunca senti qualquer tipo de discriminação. A empresa reconhece seus colaboradores por seus esforços e dedicações, não fazendo distinção de raça, sexo, cor ou qualquer outra forma de preconceito”, pontua Marielle.

Dentro das empresas as principais funções ocupadas pelas mulheres estão a de CFOs, diretoria na área de recursos humanos e CEOs. Apesar de ainda haver uma disparidade, os números são encorajadores e indicam uma conscientização por parte das instituições da necessidade de se promover a equidade de gênero em suas gestões.

Mulheres na política

E não é só no mercado de trabalho que as mulheres têm ganhado espaço. Nos últimos anos, têm crescido o interesse e a participação feminina na vida política. Nas últimas eleições gerais brasileiras, que aconteceram em 2018, o número de mulheres eleitas cresceu 52,6% em comparação com a edição anterior, de 2014. Só na Câmara dos Deputados, em 2018, 77 parlamentares foram eleitas. Este número representa um aumento de 51% em relação à última eleição, quando apenas 51 mulheres foram escolhidas para integrar a casa.

É claro que se for feita uma comparação com a presença masculina no âmbito político o número é ainda inferior. Entretanto, é preciso destacar que muitas iniciativas de apoio à candidatura de mulheres têm surgido ao longo dos anos, o que as garantiu espaço e participação nesse meio. Coisa que não se tinha no passado, afinal nem direito ao voto as mulheres possuíam.

A exemplo disso, tem-se a Lei nº 12.034/2009 que estabeleceu uma cota de 30% de candidaturas para mulheres e a Resolução TSE nº 23.553/2017 que determinou que os partidos políticos destinem no mínimo 30% do total de recursos do Fundo Partidário utilizado nas campanhas eleitorais para o financiamento das candidatas.

Há luz no fim do túnel

É fato que mesmo em meio a tanto avanço ainda há muito a ser conquistado pelas mulheres. Por outro lado, o que se vê tanto no Brasil quanto no mundo é não apenas um movimento em prol da discussão sobre a equidade de gênero e de direitos como também a implantação de medidas efetivas que buscam pela igualdade como as mencionadas acima. Seja no ambiente corporativo, parlamentar ou particular, lugar de mulher é onde ela quiser.

A Satellitus Tecnologia entende que é fundamental trabalhar a pauta de equidade de gênero dentro do meio empresarial, promover a integração de mulheres em seus times e dar oportunidades de especialização para as mesmas. Nesse sentido, a Satellitus Tecnologia oferece a Alura, plataforma de aprendizado on-line, que incentiva a profissionalização feminina em vários cursos disponíveis. E, além disso, trabalha para que o ambiente seja sempre de respeito e igualdade.

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